As Grandes Formigas
Por Màuri Zeurgo
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Efêmero
A sinfonia das palavras ressoa como um eflúvio de suave e luminosa beleza.
Sou um ser pulcro e nefelibata, perdido no crepúsculo infinito.
A perspicácia da efemeralidade ecoa sinos dúbios, sibilantes e cacofônicos, em matéria onerosa, pesada e transitória.
Sou sonhador, crepuscular, habitante do infinito cair da noite.
Meu ser é um sussurro de nostalgia e luminescência, carregando a melancolia de uma bela Sereina aurora do epílogo final.
Não mais me deixo levar pelo embuste vicioso que deixa à deriva todo o engodo do que é carnal, mas sim busco as verdades do que é etéreo e infinito.
Sou a verdade à sua porta, pode me chamar de amo
segunda-feira, 3 de março de 2025
As Minhas Mãos
Quando as minhas mãos falarem, todos saberão o que criaram, o que destruíram e
sobre as almas que tocaram. Porém, de antemão, saibam todos que a sensibilidade
viva é sentida apenas por elas. Vive-se tanto a cada toque suave na pele de um
ente querido, cada pincelada de tinta na tela do artista, cada corda de guitarra
que vibra com a música da alma. Com a ajuda das minhas mãos, fui pintor, músico,
escritor, amante, amigo e até mesmo um chef renomado. Ah, minhas mãos... Gosto
tanto delas que sei de cada linha, cada curva, cada calo que as marcam.
Recordo-me também, de cada obra que criaram, de cada sorriso que provocaram, de
cada lágrima que enxugaram. Gosto delas sujas de tinta, sujas de terra, sujas de
amor. Quando elas criam, lembro-me de ser sempre um condutor de sonhos. Quando
elas destroem, lembro-me de ser sempre um libertador de verdades. Ah, se elas
falassem... As pessoas saberiam tanto e tanto, a ponto de eu deixar de ser um
segredo, mas o mistério mesmo vem lá de cima, onde estão as minhas mãos. Essas
que criam, que destroem, que amam, que odeiam - incansáveis artistas minhas. Já
nem penso mais viver sem elas. Ideias absurdas surgem sempre, pelo simples fato
de amá-las tanto e tanto que a cabeça gira em torno tão somente delas. Se elas
falassem, o mundo seria um lugar mais colorido, mais musical, mais cheio de
vida. Mas, mãos não falam e a alusão caótica que faço a mim mesmo é um mero
sonho que acaba nunca..!
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Meu Novo Livro - O Conto de Theo - O Menino Autista
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domingo, 3 de novembro de 2024
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