quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Aves Negras (14/09/2011)


"Seguem as aves negras num fluxo contínuo e sem fim. Navegam seus corpos pela linha tênue e incansável por entre a cristalidade das águas turvas e ao mesmo tempo brilhosas. Seguem elas, rumo ao antro que jamais termina, um campo único e retórico com as mesmas faces, pedras e ao sol escandante de um Domingo interminável e cansativo. E assim, fez-se o sentido da vida em mais um final de semana que foge da mesmice dos dias iguais, tão iguais"

Mauri Zeurgo

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Efêmero

A sinfonia das palavras ressoa como um eflúvio de suave e luminosa beleza. Sou um ser pulcro e nefelibata, perdido no crepúsculo infinito. ...