"Seguem as aves negras num fluxo contínuo e sem fim. Navegam seus corpos pela linha tênue e incansável por entre a cristalidade das águas turvas e ao mesmo tempo brilhosas. Seguem elas, rumo ao antro que jamais termina, um campo único e retórico com as mesmas faces, pedras e ao sol escandante de um Domingo interminável e cansativo. E assim, fez-se o sentido da vida em mais um final de semana que foge da mesmice dos dias iguais, tão iguais"
Mauri Zeurgo
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