O que mais encanta, fora extraído lá do fundo e veio como aquele antigo tiro que saiu pela culatra. Mas não foi plano algum, esperar a misericórdia encardida como roupa de verão chuvoso, faz rolarem as lágrimas.
Talvez, o grande aperto humano no peito é o resíduo e também o resultado da ação desumana dos ímpios. Aqueles que, por algum motivo deixaram de crer em suas crenças, preces e outros meios de vivência. Perder a credibilidade após colher todos os frutos do dia-a-dia, faz-nos aquietar e tomar de vez a vergonha na cara, como fôssemos as “putas” de um bordel fétido, que vendem o corpo e resguardam a alma, por um pouquinho de dignidade.
O resultado desse mesmo fato comum tão “incomum” à mão que fere o interior do homem sem pudor, sem avisos prévios é a mesma frieza dos caprichos que plantamos a cada nova manhã. Enquanto o relógio não para com seus ponteiros e as horas correm incessantes, a parte “homem-mulher” que reside dentro de todos nós, foca nossas pequenas metas num curto texto sem pé e nem cabeça. Vão ditando regras, normas obsoletas, perfis sem nomes e marcam ainda, a solidão nossa.
Os tempos mudaram e a vida tornou-se um quadro pintado de cinza, em poucos segundos, as cores deram lugar para os intrépidos delineamentos da arte do mundo, a arte afogada que sempre apodrece o ser – A arte da vida vivida de forma inconstante.
Esse é o resultado e o preço a se pagar por ter pecado, machucar e ferir mortalmente a “felicidade” de um alguém sem cor, sabor ou que até mesmo, ficou assim por ter dado a vida por outra pessoa.
Suas palavras são de uma força magnífica, sabia?
ResponderExcluirEntendo sobre o assunto da Linguística atual e posso dizer sem pesos na consciência: "- Tu tens um dom. Aproveite isso logo."
Mauro - Jaguaré - SP
Texto maravilhoso! Estou encantada
ResponderExcluirProfessora de linguística 'Suellen (27 Anos - SP Interior)
Oi, Mauri. Tudo bem? Me chamo Marianne. Saiba que eu e meus irmãos e irmãs adoramos seu blog.
ResponderExcluirSomos de Rio Preto e queremos seguir seu blog.
Abraços da galerinha de R>P
Sim,somos putas e putos nesse mundão...
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