quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bloco de notas (14/04/10)

Quanto ao bloco de notas, apenas tentando preencher a lacuna vazia, deixada pela ansiedade alheia. O fato não é apenas pelos ocorridos nos dias últimos, mas sim pela necessidade de saber de outrem – O que faz, o que quer, o que pensa.
O ego dele é o junco podre, feito de crenças fantasiosas. Sempre trazem-nos à realidade – essa rivalidade imunda e sem sentido. Pensar, pensar e pensar...se isso mudasse em alguma coisa, estaríamos sempre no topo. “Dou-lhe 1 (um) centavo por cada pensamento teu.”

O que realmente importa não é a intenção ou o valor, mas sim, a intensidade e fé com que se emprega a idéia e toda palavra – Essa é a minha fé. Sei que o retorno retórico existe e a maquinação dos valores é única e nítida. Temos que nos apegar logo à massa do mundo,isso aqui é superficial e passageiro.

O vazio do epitáfio mundano e sujo levou o puro e deixou somente aquilo que menos nos interessa sempre – a dúvida capciosa: “ – Quem somos nós?”.

De antemão aplico a regra ditada nas primeiras linhas acima – Sou quem eu quero, faço o que quero e vou pra onde eu quiser e nada muda meus valores. Valoroso mesmo é o sentido que me coloca à frente desse teu bloco de notas pelo simples fato do “gostar” que não existe mais.


Mauri Zeügo



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