terça-feira, 26 de março de 2024

Balada da Guerra

Nas terras distantes, onde o céu se torna cinza,

O som dos tambores da guerra ecoa, triste melodia.

Mulheres, crianças e homens, vidas perdidas sem razão,

Em um conflito sem fim, em busca de uma ilusão.


Nas aldeias silenciosas, onde antes reinava a paz,

Agora só se ouve o lamento, o choro que não se desfaz.

Mães choram por seus filhos, arrancados pela violência,

Crianças órfãs vagam, sem esperança ou clemência.


E nos campos de batalha, onde os soldados tombam,

As lágrimas daqueles que ficam se misturam ao sombrio rufar dos tambores.

Homens jovens caem, suas vidas ceifadas pela fúria da guerra,

Enquanto os líderes se empenham em sua busca por poder.


É uma balada de tristeza, uma canção de desespero,

Onde a morte dança livremente, sem qualquer critério.

E enquanto os conflitos se arrastam, sem fim à vista,

A esperança parece desvanecer-se, na escuridão que insiste.


Que essa balada seja um lembrete, uma chamada à razão,

Para que possamos encontrar uma solução, uma nova direção.

Pois somente com amor e compaixão poderemos encontrar,

Um caminho para a paz, um lugar onde vidas possam florescer novamente.


Que o clamor por justiça ecoe em cada coração,

Que a dor dessas perdas nos guie à reflexão.

Pois não importa o motivo, a causa ou a bandeira,

A guerra só traz destruição, jamais nos edifica.


Enquanto lágrimas caem sobre a terra ensanguentada,

É tempo de nos erguermos, de buscar uma nova jornada.

Uma jornada de paz, de compreensão e de perdão,

Onde cada vida seja valorizada, em sua plenitude e razão.


Que a balada dessas tragédias nos inspire à ação,

Para que nunca mais se repita essa terrível condição.

Que o legado dessas vidas perdidas seja um chamado à humanidade,

Para construirmos um mundo de amor e fraternidade.


Que se ergam monumentos em memória dos caídos,

Lembrando-nos sempre das vidas interrompidas.

Que cada lágrima derramada seja um tributo à paz,

E que cada ferida seja um lembrete do que não se faz.


Que a balada dessas terríveis guerras ressoe em nossos ouvidos,

Como um alerta para que busquemos caminhos mais sólidos.

Que nunca esqueçamos as tragédias causadas pela ambição,

E que lutemos incansavelmente por um mundo de compaixão.


Que a balada continue a ser cantada, mas com um novo tom,

O tom da esperança, do amor e do perdão.

Que através da memória daqueles que partiram na guerra,

Encontremos a força para construir um futuro mais justo e sincero.


Que esta balada triste encontre seu fim,

E que a paz reine sobre nós, enfim.

Que possamos honrar os que se foram com dignidade,

E construir um mundo de verdadeira fraternidade.

Por Màuri Zeurgo


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