terça-feira, 26 de março de 2024

Envenenando Corações

 Na teia dos sentimentos humanos, tecida com fios de esperança e dor,

Reside a ingratidão, um veneno que corrói e consome o amor.

Subjugada pelos pecados carnais, ela se esconde nas sombras da alma,

Um espectro invisível que assombra e acalma.


Como um câncer silencioso, ela se espalha sem piedade,

Envenenando os corações com sua falsidade.

Ignora os gestos de bondade, os sacrifícios feitos em vão,

E se alimenta da mágoa, da inveja, da traição.


Mas mesmo na escuridão mais densa, há uma luz a brilhar,

Um lampejo de humanidade que recusa se apagar.

Pois mesmo os pecados mais carnais não podem sufocar,

A chama divina que habita cada ser, a pulsar.


É na luta entre o bem e o mal que encontramos a redenção,

Uma batalha épica entre a luz e a escuridão.

E é através do perdão, da compaixão, do amor,

Que podemos vencer a ingratidão e elevar-nos acima do torpor.


Portanto, que possamos lembrar, em meio aos pecados carnais,

Que somos seres imperfeitos, mas também divinais.

E que mesmo na ingratidão, podemos encontrar,

A oportunidade de crescer, de perdoar, de amar.

Por Màuri Zeurgo





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