Na teia dos sentimentos humanos, tecida com fios de esperança e dor,
Reside a ingratidão, um veneno que corrói e consome o amor.
Subjugada pelos pecados carnais, ela se esconde nas sombras da alma,
Um espectro invisível que assombra e acalma.
Como um câncer silencioso, ela se espalha sem piedade,
Envenenando os corações com sua falsidade.
Ignora os gestos de bondade, os sacrifícios feitos em vão,
E se alimenta da mágoa, da inveja, da traição.
Mas mesmo na escuridão mais densa, há uma luz a brilhar,
Um lampejo de humanidade que recusa se apagar.
Pois mesmo os pecados mais carnais não podem sufocar,
A chama divina que habita cada ser, a pulsar.
É na luta entre o bem e o mal que encontramos a redenção,
Uma batalha épica entre a luz e a escuridão.
E é através do perdão, da compaixão, do amor,
Que podemos vencer a ingratidão e elevar-nos acima do torpor.
Portanto, que possamos lembrar, em meio aos pecados carnais,
Que somos seres imperfeitos, mas também divinais.
E que mesmo na ingratidão, podemos encontrar,
A oportunidade de crescer, de perdoar, de amar.
Por Màuri Zeurgo |
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