Nas asas da tristeza, a vontade de partir,
Um peso no peito, difícil de conter.
Sob o manto da noite, o coração a ferir,
A alma anseia pelo alívio do esquecer.
No eco dos suspiros, a melancolia ecoa,
Como um lamento que se perde no ar.
Entre lágrimas silenciosas, a dor magoa,
E a vontade de partir começa a brotar.
Nos cantos escuros da alma sofrida,
O desejo de partir encontra morada.
Como uma sombra que se esgueira, desvalida,
A vontade de partir cresce, desenfreada.
Mas no fim, mesmo na escuridão mais densa,
Há uma luz tênue a brilhar.
Uma esperança frágil, uma crença imensa,
Que mesmo na tristeza, há um novo caminhar.
E assim, entre a vontade de partir e o desejo de ficar,
A alma se debate, tentando encontrar
Um lugar de paz, um novo amanhecer,
Onde a tristeza possa enfim desvanecer.
Por Màuri Zeurgo |
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