terça-feira, 26 de março de 2024

Limoeiro da Vida

No verde viçoso do pomar,

O limão repousa, brilhante e singular.

Com sua casca amarela e perfume cítrico,

É um tesouro da natureza, um presente magnífico.


Na palma da mão, sua forma redonda se ajeita,

E ao ser cortado, revela sua polpa perfeita.

Um suco ácido e refrescante escorre,

Despertando os sentidos, revigorando a mente que morre.


Em cada gota, uma explosão de sabor,

Um toque de acidez que desafia o ardor.

Doce e amargo, como a própria vida,

O limão nos lembra da beleza escondida.


Em uma limonada gelada, ele se transforma,

Um elixir de frescor que o calor transforma.

E mesmo nas sobremesas mais requintadas,

Sua presença brilha, jamais desbotada.


Oh, limão, fruto bendito da terra,

Em tua simplicidade, encontramos uma guerra.

Uma batalha de sabores, uma dança de sensações,

Que nos lembra da riqueza das pequenas criações.


Que cada gole, cada mordida, seja uma celebração,

Do limão e sua contribuição à nossa gratidão.

Pois em sua essência simples, encontramos inspiração,

Para saborear o limoeiro da vida em sua plenitude, em toda sua exibição.

Por Màuri Zeurgo


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