Na vastidão dos meus pensamentos, a infância se desenrola como um tapete de memórias coloridas, tecidas com fios de inocência e aventura. Era uma época de descobertas, onde cada dia era uma nova aventura esperando para ser explorada.
Lembro-me das manhãs ensolaradas, quando o mundo parecia tão vasto e cheio de possibilidades. Corria pelos campos verdejantes, com o vento a brincar nos meus cabelos e o riso a ecoar no ar. Cada canto da minha pequena aldeia era um tesouro a ser descoberto, e eu era o intrépido explorador determinado a desvendar seus segredos.
As tardes eram preenchidas com brincadeiras intermináveis, onde eu e meus amigos éramos os heróis de nossas próprias histórias. Construíamos castelos de areia na praia, escalávamos árvores altas no bosque e desbravávamos aventuras em mundos imaginários. Éramos livres como pássaros, voando alto nos sonhos da infância.
À noite, sob o brilho das estrelas, minha mãe me embalava com histórias mágicas, onde dragões rugiam e princesas esperavam por resgate. Adormecia com o coração cheio de encanto, mergulhando em sonhos tão vívidos que pareciam reais.
E assim, a infância passava como uma suave brisa de verão, deixando para trás lembranças preciosas que aquecem o coração. Mesmo agora, nos meus dias adultos, guardo essas lembranças com carinho, como jóias preciosas em um baú de tesouros, lembrando-me sempre do tempo em que a vida era simples e cheia de magia.
Por Màuri Zeurgo |
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