O companheiro do olho é o choro.
Este é o ouro dos tolos,
A lágrima que cai
E o pranto que seca;
A vontade de fugir,
O sufoco que aperta
É a chave entre
A alma triste e o copo vazio;
O quarto frio delatando
O lençol claro que abrigou
O corpo quente e tão
Desejoso de prazer;
Hoje nada mais importa,
Fico apenas com a memória
Do choro seco que
Traça o sentimento
Vazio do olho e o pranto
Do passado que ficou lá atrás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário