sábado, 18 de dezembro de 2010

Perdendo a essência (14/06/05)

Perdi minha essência
Nos dias de horror
Que lá atrás ficaram
Como um pesadelo;

Quando a minha
Pureza e inocência
Foram-se além do céu,
Deixei de ser criança;

Trago nos dias de hoje,
O medo e a arrogância,
Herdados de pai e mãe,
Ambos mal logrados pelo destino;
Sofro hoje, amanhã e sempre.
Sou o menino-moleque triste,
Sempre cansado abatido
Por viver essa vida na fossa;

Sem respeito de ninguém,
Parte alguma jamais dera
O luxo de ser alguém
Ou de ter a mão-amiga;

Esperarei sempre o dia
Em que a face real se arme
E traga a mim a verdadeira essência.
 
  Mauri Zeügo

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