sábado, 18 de dezembro de 2010

Rumo (14/10/06)

Durante um longo percurso
Ao longo do lago calmo,
Surgia ela – a formiga;

Viajava vagarosa
Por entre a relva úmida,
Sem a menor preocupação;

Ali, em frente às pedras,
Sob o pacifico olhar
Do leve flamingo;

A pequena presença
Que gerava o frêmito,
Resolvera estacar-se ali;

Notando a ausência crua
Da essência viva,
Naquele solo com aroma da chuva;

Desistiu da viagem
E rumou diferente,
Entregando-se à tragédia
De um novo caminho.

Mauri & João Zeügo Neto

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Efêmero

A sinfonia das palavras ressoa como um eflúvio de suave e luminosa beleza. Sou um ser pulcro e nefelibata, perdido no crepúsculo infinito. ...