sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Um coração pra dois (14/09/03)

Ninguém se oferece para doar amor, esse é um fato irrelevante na vida do homem a décadas. O ser humano sempre falhou na arte de amar e quando se dá conta, chora. Porém, do que adianta chorar o leite derramado? Afinal, águas passadas não movem moinhos. O carinho mútuo poderia ser um instrumento para dar fim às intrigas, mas se existe um Deus que eu ainda acredito, este fez algo, além disso – criou sua maior obra prima e deu-lhe o dom da fala, amor e sentimentos libidinosos para apimentar as relações amorosas.
Mas segundo um grande filósofo, o criador teria dado três características inusitadas á sua criação, que seriam: a parte da cabeça, responsável pela consciência e descontrole emocional, a parte do tórax e abdome, responsáveis pela sensação de medo e inquietação, por fim a parte das coxas e quadris, responsáveis pelas excitações do corpo e desgoverno sexual. Esta última seria a culpada por tanta divagação à dois.
Pare e pense – Seria tão fácil assim divulgar um coração para dois? Ou tudo não passa de uma atração repentina causada pelo descontrole da anatomia humana?

Mauri Zeügo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alcance

No abismo tumultuoso dos sentimentos, ele mergulha diariamente, seu coração se debate entre as ondas revoltas de uma paixão impossível. A me...